No passado dia 2 de fevereiro, no âmbito da disciplina de Francês, comemorou-se “la Chandeleur”.
Este dia acontece passados 40 dias depois do Natal. O nome “La Chandeleur” é derivado do latim (candelaria – candeia) e a sua origem remonta à Antiguidade Romana em que se fazia uma festa em honra do deus Pan, deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores.
Durante essa festa, à noite, os fiéis andavam nas ruas com tochas. A partir do século XIV, esta festa passa a ser associada a Nossa Senhora das Candeias.
Hoje em dia a tradição é fazerem-se crepes que, pela sua forma redonda e pela sua cor dourada, fazem lembrar o sol e são como que um apelo ao regresso da Primavera, após Inverno.
Há um ritual interessante associado à confeção dos crepes: fazer saltar os crepes, com a mão direita, e ter, na mão esquerda, uma moeda, para trazer prosperidade e abundância durante todo o ano. Há também a superstição de que o primeiro crepe confecionado não deve ser comido, mas antes guardado para dar sorte e para que as colheitas sejam abundantes.
Os alunos, de francês, fizeram arranjos com velas que se encontram expostos no CREM até ao dia 14 de fevereiro.
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PROVERBES
À la Chandeleur, l'hiver se meurt ou prend vigueur.
À la Chandeleur, au grand jour, les grandes douleurs.
À la Chandeleur, grande neige et froideur.
À la Chandeleur, la neige est à sa hauteur, ce qui signifie que c'est souvent à cette date que l'épaisseur de la neige est à son maximum, au Québec.
À la Chandeleur, le froid fait douleur.
À la Chandeleur, le jour croît de deux heures.
À la Chandeleur, Quéré fait des crêpes jusqu'à pas d'heure.
À la Chandeleur, Rose n'en sentira que l'odeur.
Rosée à la Chandeleur, l'hiver à sa dernière heure.
Si la Chandeleur pleure, l'hiver ne demeure.
Si le ciel n'est ni clair ni beau, nous aurons plus de vin que d'eau (Bordelais)