ESCOLA E.B. 2,3 PROF. ANTÓNIO PEREIRA COUTINHO

10
Mar 09

Para além das actividades que decorreram dentro da biblioteca houve,  durante a semana  leituras ao ar livre, sempre que o tempo o permitiu. Assim, as turmas do 6ºB, com Filomena Machado,

6ºE e 6ºA  com Isabel Freire e 6ºJ com Ana Paula Borges, fizeram a leitura de “O Rebanho perdeu as Asas” de António Mota em situação de ler pelo prazer de ler.

 

Ao longo da Semana decorreram duas Feiras do Livro: uma, com a obra de Ana Maria Magalhães e da responsabilidade do CREM e outra da Verbo.

 

 

 

 

 

Dalila Marques e Maria F

 

publicado por CREM Pereira Coutinho às 20:13

No dia 6 de Março , a Professora Maria da Luz Pestana apresentou,  com a sua turma do 5ºD, um trabalho sobre fábulas e fabulistas famosos.

Foi feita uma leitura dramatizada de “A Cigarra e a Formiga” nas versões de João de Deus, Ester de Lemos e Miguel Torga.

Para além destas versões foram ainda apresentadas adaptações  adequadas aos dias de hoje da autoria das alunas Alina e Melissa do 5ºD.

Após algumas questões de interpretação colocadas aos alunos presentes, estes foram convidados a registar conclusões em fichas de trabalho.

Seguidamente, a abordagem centrou-se nos nomes dos grandes fabulistas e os alunos foram informados sobre a  vida de La Fontaine através da leitura de um texto. Esta informação foi distribuída aos  presentes.

Para conclusão da apresentação os alunos foram convidados a ler algumas fábulas e a recontar outras do seu conhecimento.

A reacção dos presentes foi positiva e os alunos mantiveram-se calmos e interessados.

Estiveram presentes cerca de 70 alunos e 7 professores.

À tarde,  a biblioteca recebeu a visita dos alunos do terceiro ano da Escola de Juso 2 para assistirem à apresentação de “O Ratinho Musical”.

Esta sessão foi da responsabilidade dos professores Margarida Machado e José Luís Oliveira que, nas aulas de área de Projecto do 5ºE, prepararam  esta apresentação.

A turma apresentou-se em grupo para contar a história: à medida que  cada aluno dizia  a sua fala, esta era ilustrada pela apresentação de desenhos de instrumentos musicais. Numa segunda apresentação a história foi recontada com omissão das palavras que referiam os instrumentos desenhados.

Os alunos do 1º ciclo foram convidados a preencher os silêncios e foram-se apropriando do conteúdo do texto. Seguidamente foi proposta aos alunos do 1º ciclo uma actividade de palavras cruzadas (cartaz com esquema e letras recortadas para preenchimento)  para registo de respostas a perguntas de interpretação  sobre a história ouvida. Os alunos do 5ºE disponibilizaram-se para ajudar os pequenitos do 3º ano e a actividade foi concluída com rapidez e entusiasmo.

Seguiu-se um convite aos alunos do terceiro ano para a  leitura de uma fábula. Durante este período ouviu-se “A Raposa e o Corvo” que acabou por ser trabalhado pela Professora Margarida Machado que, num improviso, compôs uma canção que foi aprendida e cantada por todos os presentes.  Os alunos entregaram-se com  interesse e alegria à aprendizagem desta nova canção.

Nesta sessão estiveram presentes 5 professores e cerca de 40 alunos.

 

Dalila Marques e Maria F.

 

 

 

publicado por CREM Pereira Coutinho às 19:54

Na 5ª feira, assistiu-se à apresentação do trabalho da Professora Fátima Vasques com o 6ºI sobre a obra de António Torrado às turmas do 6ºG e 6ºJ.

Esta apresentação foi feita em três partes distintas:  Na primeira parte, recorrendo à versão do autor de “A Nau Catrineta”, a turma fez a leitura do texto em forma de “rap”; na segunda parte a professora  informou que, numa das suas pesquisas, descobrira a página de António Torrado onde, todos os dias se encontra  uma nova história sobre os acontecimentos ou efemérides celebradas nesse mesmo dia. Assim, decidira trabalhar com a turma do 6ºI a história criada para celebrar o Dia da Música, 1 de Outubro,  “ O destino da Música”. Sobre esta  bela história foi feito um arranjo instrumental sobre o tema musical “Canção” de José Carlos Godinho.

A história  foi narrada  pelas  alunas  Valeryia e Catarina que foram acompanhadas  pelos restantes alunos com canto,  expressão corporal, jogos de sinos e triângulos, rufar de tambor, pequenos trechos musicais de flauta e xilofone, maracas, pandeiretas, clavas e reco-reco.

 

 

 

 

 

 

A seguir,  o texto de António Torrado:

 


 

«Era uma vez uma música, uma melodia. Andou pelos ouvidos das pessoas.

Alguns cantarolavam-na. Outros assobiavam-na. Fosse em lá-lá-lá, no céu da boca, ou em tri-ti-ti, na ponta dos lábios, sabia sempre bem.

Quando era tocada no coreto da praça, as pessoas paravam de conversar e aproximavam-se pé ante pé, meneando a cabeça ao som da música. E, quando a música acabava, batiam palmas entusiasmadas, que tanto se destinavam à música como à banda que apuradamente a

tocara. E pediam "Bis! Bis!".

Às vezes, o maestro fazia-lhes a vontade. Nova sessão do encantamento e, no fim, mais uma grande revoada de palmas.

Acontecia as pessoas acordarem, de manhã, com a música a rodopiar nos ouvidos. Era bom.

Acontecia as pessoas adormecerem, à noite, com a música a rodopiar nos ouvidos. Também era bom.

E, durante o dia, os carpinteiros, a serrarem,

assobiavam-na, as lavadeiras, a lavarem, cantavam-na, e toda a gente, quer estivesse a trabalhar quer fosse dar um passeio solitário pelo campo, espalhava-a pelos ares, dando mais vida à música que serpenteava, feliz, em direcção às nuvens.

Mas a banda deu a conhecer outras melodias. Era seu dever valorizar-se e renovar o repertório. Não podia estar só a tocar as mesmas músicas de antigamente.

Porque é que não voltam a tocar aquela que começa assim: Lá-lá-lá…? - perguntava alguém, com saudades da velha música.

Não havia quem soubesse responder.

A pouco e pouco, a música foi-se apagando das memórias.

 

 “Era uma vez uma música, uma melodia. Andou pelos ouvidos das pessoas.

Alguns cantarolavam-na. Outros assobiavam-na. Fosse em lá-lá-lá, no céu da boca, ou em tri-ti-ti, na ponta dos lábios, sabia sempre bem.

Quando era tocada no coreto da praça, as pessoas paravam de conversar e aproximavam-se pé ante pé, meneando a cabeça ao som da música. E, quando a música acabava, batiam palmas entusiasmadas, que tanto se destinavam à música como à banda que apuradamente a tocara. E pediam "Bis! Bis!".

Às vezes, o maestro fazia-lhes a vontade. Nova sessão do encantamento e, no fim, mais uma grande revoada de palmas.

Acontecia as pessoas acordarem, de manhã, com a música a rodopiar nos ouvidos. Era bom.

Acontecia as pessoas adormecerem, à noite, com a música a rodopiar nos ouvidos. Também era bom.

E, durante o dia, os carpinteiros, a serrarem, assobiavam-na, as lavadeiras, a lavarem, cantavam-na, e toda a gente, quer estivesse a trabalhar quer fosse dar um passeio solitário pelo campo, espalhava-a pelos ares, dando mais vida à música que serpenteava, feliz, em direcção às nuvens.

Mas a banda deu a conhecer outras melodias. Era seu dever valorizar-se e renovar o repertório. Não podia estar só a tocar as mesmas músicas de antigamente.

Porque é que não voltam a tocar aquela que começa assim: Lá-lá-lá…? - perguntava alguém, com saudades da velha música.

Não havia quem soubesse responder.

A pouco e pouco, a música foi-se apagando das memórias.

Para onde vão as melodias que nunca mais são tocadas?

Eu sei, isto é, julgo saber. Os sons sobem. Seja de flauta, de harpa ou de voz, o som solta-se donde é emitido e como leve coluna de fumo busca o ar transparente, onde vogam as andorinhas. Cada vez mais alto, o som atravessa as nuvens…

Quando chove e as gotas de chuva tilintam nas águas dos rios e dos lagos, os sons que subiram regressam à Terra.

Todos juntos, em grande confusão, escorrem pelas correntes de água, em caudais de música, em ondas, em cascatas, e vão ter ao mar.

Os sons mais pesados vão para o fundo. Os outros permanecem à superfície e, levados pelo balanço das ondas, navegam, de mistura com algas, penas de gaivotas, bocadinhos de luz e de prata, roubados ao Sol.

Estava eu na praia, a contemplar um pôr de Sol (sou coleccionador de pores de Sol, não sei se sabem), quando uma musiquinha suave me trespassou os ouvidos.

 Os óculos já embaciados da poalha da maresia ficaram ainda mais embaciados, porque, de repente, me lembrei de que tinha ouvido aquela música à beira de um coreto pela mão do meu avô Domingos. Portanto, há muito e muito tempo...

Não estava a inventar. Para ter a certeza, aflorei a música aos lábios, num sussurro de um assobio, que voou em direcção às nuvens rosadas do entardecer.

Foi então que resolvi escrever esta história.»

 

O trabalho foi muito apreciado pelas turmas presentes que  foram convidadas a visitar a página de António Torrado com recurso à projecção da mesma. Por fim, na terceira partre, alguns alunos leram a História do Dia “ O Queixo Queixoso” .

Estiveram presentes 8 professores e cerca de 60 alunos.

 

À tarde, pelas 13:45 horas, como tem acontecido desde o início da Semana, a Biblioteca recebeu alunos do 1º Ciclo. Desta vez foram os alunos do 2º e 4º anos da Escola de Juso 2 que vieram à escola sede.

Nesta sessão foi feita a apresentação de uma adaptação da autoria de Joan de Déu Prats da Flauta Mágica de W.A. Mozart.

Este trabalho é da responsabilidade da  Professora Ana Rita Abraão e resulta de um trabalho articulado com   alguns alunos  das turmas do 6ºJ, 6ºB, 6ºE, 5ºH e 5ºI.

Após a apresentação das diferentes personagens, ouviu-se a história lida pela aluna Clarisse, excertos musicais da ópera, leituras dramatizadas, representação de partes do texto  e acompanhamento de flautas.

Algumas árias foram muito apreciadas e no final os alunos convidados aprenderam com a professora a cantar uma das árias de Papageno.

Estiveram presentes cerca de 45 alunos e 12  professores.

 

Dalila Marques e maria F.


 

 

 

publicado por CREM Pereira Coutinho às 19:17

Exposição de livros de Alice Vieira existentes na nossa biblioteca.

No terceiro dia assistiu-se à apresentação do trabalho do 7ºA com o texto dramático ”Leandro, Rei da Helíria”.

A professora Isabel Moreira decidiu apresentar o trabalho que tem estado a desenvolver com a turma nas aulas de Língua Portuguesa, dando principal destaque a algumas partes do texto. A acção ficou clara no espírito do público bem como as características das principais personagens desempenhadas por alunos diferentes.

Um dos alunos, no papel de bobo, Artur Morais, revelou um talento surpreendente e foi muito aplaudido.

“Leandro, Rei da Helíria”, continuará a ser trabalhado para que, a 27 de Março, dia Mundial do Teatro, possa ser apresentado numa forma mais acabada.

No final, os alunos do 5ºH e do 6Aº, que assistiram à apresentação, foram chamados a responder a algumas questões sobre a acção.

À tarde, os alunos do 1º ano de Murches assistiram ao trabalho dos professores Isabel Freire, Margarida Machado e Armando Veríssimo, sobre a obra “Ulisses” de Maria Alberta Menéres. Embora parte do trabalho tivesse já sido apresentado  aos alunos da Torre que, no dia 2, participaram na Semana da Leitura. Esta apresentação contou com a representação de uma entrevista inédita feita a Maria Alberta Meneres.

 Esta entrevista, acompanhada de um suporte visual  em acetatos, possibilitou a  divulgação dos dados mais significativos da vida e obra da autora e a sua elaboração foi da inteira responsabilidade do aluno Tiago Sardo do 6ºE.

No final a professora Isabel Freire dialogou com os alunos do 1º ano, averiguando das suas preferências em relação às várias personagens apresentadas.

Estiveram presentes cerca de 45 alunos e 10 professores.

 

Dalila Marques e Maria F.

publicado por CREM Pereira Coutinho às 18:46

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