ESCOLA E.B. 2,3 PROF. ANTÓNIO PEREIRA COUTINHO

10
Jun 08

 

 

Ser Poeta

 

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior                                        

Do que os homens! Morder como quem beija!

É ser mendigo e dar como quem seja

Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

 

É ter de mil desejos o esplendor

E não saber sequer que se deseja!

É ter cá dentro um astro que flameja,

É ter garras e asas de condor!

 

É ter fome, é ter sede de Infinito!

Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim…

É condensar o mundo num só grito!

 

E é amar-te, assim, perdidamente…

É seres alma e sangue e vida em mim

E dizê-lo cantando a toda a gente!

 

(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)

 

 

http://www.youtube.com/watch?v=SG0NX68_c90&feature=related

( abrir em nova janela e minimizar para ouvir a música e continuar na mesma pégina)

 

Pois também há poetas entre nós!

 

Foi um êxito o desafio feito às Escolas do Primeiro Ciclo, para uma participação no Concurso de Poesia do Agrupamento. Enviado o convite e o regulamento, restou a dificuldade de escolha.

Os Premiados do primeiro ciclo foram:

(4.º ANO)

1.º LUGAR – Henrique Mesquita de A. Brites

                    Escola EB1 José Jorge Letria

2.º LUGAR – Clara Maria Reis Martins         

                     Escola EB1 Aldeia de Juso N.º2

3.º LUGAR – David Carvalho

                     Escola EB1 Aldeia de Juso N.º1

 

E os poemas aqui estão:

 

 

No meu mundo

Vive uma criança

É muito novinha

E chama-se Constança.

 

Ela gosta de brincar

De ver os planetas

No outro dia viu

Oito cometas.

 

Ela gosta de pintar

Com o seu grande pincel

Agarra com força e

Desenha no papel.


E o que ela gosta mais

No seu planeta azul

É ver ursos polares

A viver no Pólo Sul.

 

E no pátio lá de casa

Ela tem uma bola

Que neste momento

Está presa numa mola.

 

Quando cresceu

Pensou num bom verde

Que seria para

Pôr numa parede.                Henrique Mesquita de A. Brites

 

 

 

                                               Ó mulher,

                                               Porque danças tu,

                                               Empinando essa pança?

                                               Pança essa que mais parece

                                               Um planeta redondo,

                                               Como uma bola azul.

 

                                               Com o teu pincel

                                               Pintas de verde,

                                               A cor da esperança.

                                               Para que um dia te transformes

                                               De novo em criança.

 

Clara Maria Reis Martins

  
O SALVADOR DO MUNDO

 

 

 

Num mundo perdido

Havia uma criança,

Ela sentia muita dor,

Não tinha esperança.

 

Até que um dia

Ela se decidiu

A salvar aquele planeta,

E nunca mais desistiu.

 

Para o fazer, pegou num pincel

De azul e verde pintou

A nossa grande bola;

Foi ela que a melhorou.

 

Aquela criança

Usou a imaginação

E salvou o nosso mundo

Foi um grande amigão!                              David Carvalho 

 

 

A Coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa e o Representante dos Professores do Primeiro Ciclo da C.E.I. deslocaram-se às Escolas e entregaram Diplomas, Certificados e um prémio para os três primeiros lugares.

 

 

Quanto ao segundo ciclo, os três alunos com os melhores trabalhos recebem os seus Diplomas e prémios no CREM, na quarta-feira, dia 18 de Junho, conjuntamente com outros premiados em actividades do Crem.

 

Escola Pereira Coutinho

1.º LUGAR –  Vasco Prudente   

                                N.º 25 6.º J

2.º LUGAR – Sara Juma  

                      6º E 

3.º LUGAR – Rodrigo Silva

                    Nº 18 5º B

 

E os poemas aqui estão:

 

 

Será que sei ser poeta?

Não saberei sem tentar…

Peguei em papel e caneta

E comecei a pensar.

 

A água verde do rio

Passa por mim devagar

Ao longe um bando de pássaros

Voa alegre no ar.

 

Como é bela a Natureza!

Óptima para nos inspirar

Será que já sou poeta?

Que o diga quem me está a escutar.


Vasco Prudente

 

 

 

Sonho do Poeta

 

Era uma vez um poeta

Que sonhava com a Natureza

E cada vez que respirava

Esse ar verde o iluminava.

Pegava na sua caneta,

Ia para o meio do campo,

Num cantinho escondido

 

Contava histórias às flores.

 

E cada verso que contava

Como água deslizava

Em todas as formas e cores.       

   Sara Juma

   

A Natureza do Poeta

 

A Caneta do Poeta

É como cascatas de águas limpinhas

De onde brotam e salpicam

Muitas, muitas palavrinhas

 

Umas são Natureza

São verdes, falam da Terra

Outras revelam tristeza

São cinzentas, cheiram a guerra

 

Os versos são como o ar

Que mantém vivo o escritor

Que o fazem viver, sonhar

Uma cura para a dor.

Rodrigo Silva

 

A Coordenadora do Departamento de Língua Portuguesa, Professora Maria Isabel Freire, agradece a colaboração de todas as Escolas.

Todos os participantes estão de parabéns!

 

Foi uma escolha difícil para o Jurí.

 

Maria F. e Isabel Freire

 

 

 

publicado por CREM Pereira Coutinho às 19:24

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