ESCOLA E.B. 2,3 PROF. ANTÓNIO PEREIRA COUTINHO

22
Jan 08






Máscara de Veneza













Brueghel, o Velho: Luta entre o Carnaval e a Quaresma, 1559






         A PALAVRA  CARNAVAL

  
   Os estudiosos divergem quanto à origem da palavra CARNAVAL. Para uns, a palavra CARNAVAL vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C., para outros, a palavra CARNAVAL surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de "quinquagésima" deu o título de "dominica ad carne levandas", expressão que teria sucessivamente abreviada para "carne levandas", "carne levale", "carne levamen", "carneval" e "carnaval", todas variantes de dialectos italianos (milanês, siciliano, calabrês, etc..) e que significam acção de tirar , quer dizer: "tirar a carne" A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noite do carnaval.

   Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum (Quaresma). Afirmam alguns pesquisadores que a palavra CARNAVAL teria surgido em Milão, em 1130, outros dizem que a festa só teria o nome CARNAVAL em França, em 1268 ou, ainda na Alemanha, anos 1800. Uma outra corrente, essa menos conhecida, citada no livro - A Cultura Popular na Idade Média - contexto de François Rabelais, de Mikhail Bakhtin, diz que: "na segunda metade do século XIX, numerosos autores alemães defenderam a tese que a palavra carnaval viria de KANE ou KARTH ou "lugar santo "(isto é comunidade pagã, os deuses e seus seguidores) e de VAL ou WAL ou morto, assassinado, que dizer procissão dos deuses mortos, uma espécie de procissão de almas errantes do purgatório identificada desde o século XI pelo normando Orderico Vital, como se fosse um exército de Arlequins desfilando nas estradas desertas buscando a purificação de suas almas. Essa procissão saía no dia do Ano Novo,durante a Idade Média".

AS ORIGENS


   As origens do Carnaval são obscuras e longínquas. Não temos como comprovar cientificamente o nascimento do Carnaval, entretanto, baseados em pesquisas da história da evolução do homem deduzimos que os primeiros indícios, do que mais tarde se chamaria Carnaval, surgiram dos cultos agrários ao tempo da descoberta da agricultura. Esclarecemos, ainda, que há dúvida quanto à data da descoberta da agricultura. Sabemos, no entanto, que o surgimento da agricultura só ocorreu após o final da última glaciação da Terra, há, aproximadamente, 10.000 anos a.C., quando melhores condições climáticas fizeram surgir nos lugares dos imensos glaciares, bosques e pradarias, ricas em recursos animais e vegetais. O novo ambiente da Terra fez com que os humanos saíssem das cavernas para os campos. Livres da predação dos grandes animais, desaparecidos, os homens evoluíram para a domesticação e criação dos animais e cultivo dos vegetais (sedentarização). Favorecidos pelo humos (ou limo) que deixava extremamente fértil as terras irrigadas pelo rio Nilo, teriam sido os povos que, primitivamente, habitavam as suas margens e que a partir de 4000 anos a.C. evoluíram para as unidades políticas chamadas "Nomos", os verdadeiros criadores da agricultura e dos cultos agrários. O homem começou a entrar no reino da comemoração. No momento da festa desligava-se das coisas ruins, que concretamente tinham ido embora (o inverno que o prendia aos abrigos) e saudava o que lhe parecia um bem ( a entrada da primavera, o término das enchentes do rio Nilo, o nascer e o pôr do sol), com danças e cânticos para espantar as forças negativas que prejudicavam as plantações.


PRINCIPAIS CULTOS AGRÁRIOS


   No Egipto, festa da Deusa Ísis e do Boi Ápis.
   Na Pérsia, festas da deusa da Fecundidade, Naita e de Mitra, deus dos Pastores
   Na Fenícia, Festa da deusa da Fecundidade, Astarteia.
  Em Creta, festa da Grande Mãe, deusa protectora da terra e da fertilidade, representada por uma pomba.
  Na Babilónia, as Sáceas, festas que duravam cinco dias e eram marcadas pela licença sexual e pela inversão dos papéis entre servos e senhores, e pela eleição de um escravo rei que era sacrificado no final da celebração.


O Carnaval Pagão
(Do século VII a.C. ao século VI d.C.).


  O Carnaval Pagão começa quando Pisistráto oficializa o culto a Dioniso, em Atenas, na Grécia, no século VII a.C. e, depois, em Roma, com as Saturnais todos os participantes e os escravos podiam dizer verdades a seus senhores indo até ao extremo de ridicularizá-los do jeito que bem entendessem. Isto tudo termina, quando a Igreja Catóçica adopta, oficialmente, o carnaval, em 590 d.


Nos Primeiros Tempos do Cristianismo


   As festas carnavalescas foram condenadas pelos doutores da igreja mas, como o povo continuava muito apegado às tradições, a Igreja Católica e o Estado Feudal impuseram às cerimónias oficiais um tom sério e sisudo, como uma forma de combater o riso, ritual dos festejos, que em geral,  acabavam em brincadeiras condenáveis.

   Em 590 d.C., o Papa Gregório I, o Grande, marca, em definitivo, a data do Carnaval no Calendário Eclesiástico.
  
A Igreja tolerou melhor a festa e até passou a estimulá-la, com o Papa Paulo II (1461 - 1471) que, de sua morada, ao observar a Vila Lacta, que permanecia deserta e silenciosa o ano inteiro resolveu organizar as festa do Carnaval, com a promoção de corridas de cavalos, anões e corcundas, lançamento de ovos, etc., sob a luz  de tocos de velas.  Em 1545, no Concílio de Trento, entre outros assuntos importantes entra em  discussão o carnaval que é reconhecido como uma manifestação popular de rua importante, não devendo ser hostilizado pelo Clero.
  
Em 1582, o Papa Gregório XIII (1572 - 1585) ao promover a reforma do Calendário Juliano, transformando-o em Calendário Gregoriano, em uso até hoje pelos povos Católicos, estabeleceu, em definitivo, as datas do Carnaval.
  
Os povos católicos aceitaram de imediato o calendário Gregoriano, entretanto, entre os povos protestantes, a Alemanha e a Inglaterra somente o oficializaram em 1700 e 1752, respectivamente.

 

O Carnaval do Mundo

   O Carnaval é comemorado em boa parte do planeta. No Brasil é muito famoso.  Mas há mais festas de Carnaval:

No Reino Unido:

 Acontece o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’) é a comemoração do carnaval britânico.


Estados Unidos

  Aqui o carnaval resume-se basicamente à celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval. Mas o estado mais tradicional de tal comemoração é New Orleans. Neste estados, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas da cidade mais de 50 grupos. O grupo mais conhecido é o do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).


Alemanha


  Neste país a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos, quanto na Floresta Negra e nos Alpes. A festa mais tradicional é a da cidade de Bonn onde  organizam desfiles com pessoas fantasiadas de diferentes épocas, o diabo fica solto, por esse motivo as pessoas usam máscaras para esconder seus rostos.


Veneza


    Por muito tempo, o carnaval veneziano foi um dos mais fortes e alegres do mundo. Durante o período do carnaval eram desenvolvidos bailes e festas nas praças e ruas da cidade. Com o passar do tempo o carnaval de Veneza foi enfraquecendo chegando  quase a extinguir-se. Actualmente, o Carnaval de Veneza tem muita fama e está intimamente ligado a actividades culturais.

E em Portugal? Onde se festeja o Carnaval?

    O Carnaval português, que foi exportado para as antigas colónias, em especial para o Brasil (por volta de 1723), e sempre teve características bem diferentes do de outros países da Europa, sendo reconhecido até mesmo por autores portugueses como uma festa cujas características principais eram a porcaria e a violência.

   Há umas dezenas de anos, o Carnaval não era como hoje: desfiles, cortejos e raparigas a dançar, imitando o Carnaval do Rio de Janeiro.

   Nessa época, as pessoas mascaravam-se, pregavam partidas e, por vezes, lançavam das varandas e janelas os mais variados objectos, como saquinhos de areia, ovos, farinha e outras coisas. Eram autênticas batalhas de loucura e um alvoroço para os mais calmos.

   Cada terra tinha o seu rei (Rei Momo) e a sua rainha. A Corte tinha vários ministros, que apareciam sempre bêbados e imensas “Matrafonas” que são homens vestidos de mulher ou disfarçados de forma ridícula.

   Havia Zés-pereiras que acompanhavam ou animavam o desfile, tocando bombo e apareciam as tropas-fandangas também a tocar e a fazer disparates.


   Hoje, em Portugal os Carnavais com mais tradição são os de: Ovar, Torres Vedras, Alcobaça, Loulé e Madeira. No entanto, no nosso país, por todo o lado, ainda se brinca e se organizam festas e bailes de Carnaval.


                            Divirtam-se no
                                                                     Carnaval!




 

 

publicado por CREM Pereira Coutinho às 16:50

13
Jan 08

Transcrevemos um artigo publicado no Semanário Sol no passado dia 23 de Outubro:
Perfil do leitor português: «Ainda é pouco exigente»
«Desde 1997, data do último estudo, o leitor português criou uma relação de maior proximidade com livros, jornais e revistas, mas falta-lhe exigência nas escolhas, afirma a coordenadora do projecto do PNL.»
« Na apresentação do estudo,em lisboa, no âmbito da Conferência do Plano Nacional de Leitura (PNL), Maria de Lurdes Santos sublinhou as «mudanças positivas mas modestas»
dos índices de leitura em Portugal.

Maria de Lurdes Santos, responsável do Observatório das actividades culturais, realçou a diminuição do número de não-leitores dos últimos 10 anos, que desceu de 12 para 5 por cento.

«Estes não-leitores- esclareceu - são hoje, sobretudo, pequenos leitores, que lêem entre um e cinco livros por ano».

Quanto ao perfil do leitor, a coordenadora do estudo observou que aquele está a mais à vontade face ao suporte impresso, mas é pouco exigente na sequência de leitura e no tocante aos géneros que prefere.

«Há um aumento dos que lêem nos transportes públicos e nos cafés e há um aumento dos que compram livros em deambulação e recreio, ou seja, em feiras do livro ou em grandes superfícies», assinalou.

Perantes estes dados, a comissária do Plano Nacional de Leitura, a escritora Isabel Alçada, afirmou que houve uma evolução positiva e que este estudo servirá para o PNL tomar decisões mais concretas sobre os incentivos à leitura.

«Para agir bem - argumentou -, é preciso saber a verdade e criar condições para que a população portuguesa dê mais valor à leitura».

Na sua avaliação, «as bibliotecas públicas são os grandes motores para incentivar a leitura».


Hábitos aumentaram desde 1997, mas portugueses lêem mais jornais do que livros
«Os portugueses passaram a ler mais nos últimos dez anos, mas a maioria lê muito mais jornais e revistas do que livros, segundo um estudo  apresentado em Lisboa.

O estudo foi feito pelo Observatório das Actividades Culturais e foi apresentado na conferência do Plano Nacional de Leitura, a decorrer na Fundação Calouste Gulbenkian.

O documento, intitulado «A leitura em Portugal», traça uma panorâmica exaustiva dos hábitos de leitura dos portugueses e é o primeiro do género em dez anos, dado que o último data de 1997.

Desta vez, a investigação incidiu sobre um universo de 7,5 milhões de habitantes, residentes no continente, com 15 anos ou mais, que sabem ler e escrever, e do qual foi retirada uma amostra de 2.252 indivíduos.

O estudo revela que 57 por cento dos portugueses (cerca de 4,2 milhões de habitantes) lê livros, mas a média é de duas a cinco obras literárias por ano. Apenas sete por cento lê anualmente entre 11 e 20 livros, excluindo livros escolares.

Apesar de, nos últimos dez anos, ter havido um aumento de sete por cento da leitura de livros, os jornais (83 por cento) e as revistas (73 por cento) são os suportes preferidos dos portugueses.

Segundo o estudo, são sobretudo as mulheres que lêem livros (64 por cento contra 49 por cento dos homens), têm entre 15 e 24 anos, o ensino médio e superior e são maioritariamente estudantes (87,5 por cento).

A maioria (96,3 por cento) gosta de ler em casa, mas apenas 45,8 por cento dedica diariamente cerca de meia hora à leitura, seja de livros, jornais ou revistas.

Nove em cada dez inquiridos dizem possuir livros, sobretudo enciclopédias, livros escolares, culinária/decoração e romances de amor. A preferência vai para livros de autores portugueses e só depois escritores estrangeiros traduzidos para português.

Apesar da maioria dos portugueses dizer que tem livros em casa, as bibliotecas pessoais são muito parcas: sem contar com os livros escolares, trinta por cento diz ter em casa entre 21 e 50 livros.

O início de aprendizagem da leitura acontece entre os seis e sete anos e os incentivos para que os inquiridos lessem mais na infância foi feito sobretudo pelos pais e pelos professores.

Para 49,6 por cento dos leitores portugueses, os livros infantis e juvenis foram o género mais importante para que gostassem de ler.

Nove em cada dez que gostavam de ler na infância continuaram a fazê-lo ao longo da vida, mas não é por isso que despendem mais dinheiro em livros.

É que 32 por cento dos portugueses são pequenos compradores, por comprarem anualmente entre uma a cinco obras literárias. Os grandes compradores são aqueles que adquirem em média um livro por mês e esses somam apenas 4,9 por cento.

E 51,4 por cento dos leitores de livros disse não ter comprado qualquer obra literária ao longo do último ano. Se são as mulheres que lêem mais livros, também são elas que mais compram, sejam pequenas, médias ou grandes compradoras.

E nesta equação de compra, quanto maior é a formação escolar dos portugueses maior é o número de livros que compram e quanto mais velhos, menos livros adquirem.

A compra de livros pela Internet é considerada residual, já que mais de noventa por cento diz que nunca compra livros por aquela via.

 Dos 7,5 milhões de portugueses, cerca de 352 mil (4,7 por cento) não lêem jornais, revistas ou livros. A leitura cinge-se a recibos, facturas, marcas e preços de produtos e legendas de televisão e filmes.

Ainda assim, este valor é substancialmente reduzido se comparado com o cenário de há dez anos, quando se verificava que 12,4 por cento dos inquiridos não liam nem livros, nem jornais ou revistas. Os inquéritos deste estudo foram realizados entre Novembro de 2006 e Janeiro de 2007.»

Fim

Maria  L.
publicado por CREM Pereira Coutinho às 17:35

Tudo a Ler... é preciso.


A campanha dos supermercados Continente "Tudo a Ler" já apurou as escolas vencedoras. Logo que as listagens sejam divulgadas oficialmente, daremos notícia!

Cada escola vencedora  irá receber 500 livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura do Ministério da Educação.

A nossa Biblioteca concorreu porque a  funcionária Sr.ª D.ª Ana Margarida  e a aluna de 8º ano, Daniela Oliveira, tiveram enorme paciência e mostraram uma excepcional dedicação à causa, preenchendo tantos e tantos cupões.

E... se ganharmos? Se ganharmos vai ser um problema:Vão faltar estantes!

E a "Guida" e a Daniela serão as grandes responsáveis, se houver falta de estantes...Terão de ser punidas e o castigo será: continuarem por muito tempo a trabalhar, a colaborar, a dinamizar e a sorrir no CremPereira e mais... a meter na ordem os alunos "mafaricos"  como os que as imagens, que se seguem, mostram.

Ora vejam bem!


















Tudo a Ler... é preciso.

Até o cão e o gato lêem!

Esperemos que esta história tenha um final feliz!
http://youtube.com/watch?v=xn1w3kLoOuA
Queen - We Are The Champions

Good luck!
Maria L.
publicado por CREM Pereira Coutinho às 13:27

04
Jan 08

   E neste cantinho aconchegado se ouviram vários contos, se desenhou, se formularam votos, se produziram textos ...
    Os nossos alunos participaram com entusiasmo e alegraram o espaço CREM com a sua presença, as suas vozes, os seus escritos e os seus postais coloridos.

«No meu país a festa de Natal é totalmente diferente. Os campos e as árvores mudam o seu vestido; um cobertor branco formado de flocos de neve cobre tudo à sua volta.

 Na Moldávia as famílias decoram as casas com enfeites usados em anos anteriores, passados de geração em geração, ou comprados para a ocasião.

 A árvore de Natal é decorada com enfeites feitos com a ajuda da minha mãe. Na Moldávia raramente se monta o presépio e a família senta-se à volta da lareira a ouvir histórias contadas pelos avós.

 

II

 

Eu prefiro fazer os presentes a comprá-los porque quando os fazemos, os nossos pais ou primos ficam muito mais felizes, pois sabem que foram feitos por nós.

No ano de 2003 fiz muitas caixas para encher com bombons que depois ofereci aos meus pais, tios e avós.

No nosso país os adultos já não recebem outro tipo de presentes porque já lhes deram muitos quando eram crianças.

O presente que eu mais gostaria de ter era que a minha família passasse bem o Natal, sem problemas.»

 

Snejana, n.º 25, 5ºI


 


Hoje é dia de ser bom.

É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,

de falar e de ouvir com mavioso tom,

de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.

António Gedeão

 

“Feliz Natal, muita paz e amor…” são frases deste estilo que as pessoas, durante a época natalícia costumam dizer. Mas atenção! Se repararmos, as frases têm sempre “muita paz e amor”, e a minha pergunta é: por que será que as pessoas só desejam paz e amor nesta época, por que será que só nesta época as pessoas se preocupam com os “pobrezinhos”, por que é que o Natal não pode ser em Fevereiro ou em Setembro? Eu sei que o Menino Jesus não nasceu duas ou quatro vezes. Mas por que é que só no Natal a maior parte das pessoas é solidária? Como diz o poeta 1 “Natal é quando um homem quiser”!

Eu não pretendo respostas para as minhas perguntas, só pretendo que as pessoas pensem um pouco nelas.

Para ser sincera, eu adoro o Natal, porque é uma época que me faz sentir feliz. Mas se o Natal não fosse só um dia, haveria centenas de coisas que se podiam evitar.

Joana Miranda

Nº 16 – 6º C

 

1José Carlos Ary dos Santos




















Eu acho que o Natal não é só aquela época em que se troca presentes e se é bom para toda a gente. Natal é muito mais do que isso.

Natal é a época em que a família se reúne, convive e mata saudades. Natal é tudo isso.

Mas não é só no Natal que se deve ser bom para toda a gente, é durante todo o ano.

Na noite especial, quando estamos à mesa com a família, damos graças a Deus por termos uma casa e uma família que nos adora e nos ama, porque há pessoas que nem isso têm.

No Natal abrimos as prendas ao calor da lareira, enquanto há pessoas que andam a vaguear pelas ruas ao frio, sem família, nem dinheiro para comer.

Às vezes sinto-me mal por estar diante de uma mesa cheia de doces que para os pobres continua a ser só um sonho!

Natal é aquela época que é especial para uns e apenas mais um dia para outros.

 

Patrícia Pereira

Nº 18 – 6º E


 

Eu acho que o Natal é uma época um pouco hipócrita.

Os vendedores e a Comunicação Social aproveitam-se do Natal para ganhar dinheiro.

Os donos das lojas enfeitam muito bem as montras para atrair os clientes e fazem aqueles descontos sem pés nem cabeça.

A Comunicação Social faz o famoso “Natal dos Hospitais” e faz campanhas de solidariedade para angariar dinheiro para os mendigos. Agora eu pergunto: Porquê no Natal?

Os mendigos não dormem ao relento e passam fome só no Natal.

As pessoas com menos dinheiro não passam dificuldades só no Natal.

Os doentes não adoecem só no Natal.

Os amigos que vivem sozinhos não se sentem tristes só no Natal.

Vamos deixar de ser hipócritas e ambiciosos e aproveitar a vida pois ela é curta.

Porque não é só no Natal que se é solidário, é todos os dias!

Feliz Natal!

 

Carolina Patrício

Nº 5  6º E



Feliz Ano 2008



 

 


 


 


 



 


publicado por CREM Pereira Coutinho às 17:46

03
Jan 08


FELIZ ANO 2008!

   Antes de vos falar da hora do Conto de Natal, queremos oferecer-vos uma nova versão da história dos "Três Porquinhos". Abram o "link" e divirtam-se!


http://www.youtube.com/watch?v=KLdxFadZnD8&feature=related


Na semana de dez a catorze de Dezembro,  decorreu, na Biblioteca,  a Semana da Hora do Conto de Natal  segundo  planificação apresentada em Conselho Pedagógico e reunião de Departamento de Língua Portuguesa.

As actividades foram múltiplas, tendo participado cerca de 645 alunos de 5º e 6º ano.

   De realçar a forma calma e festiva em que as sucessivas leituras decorreram, tendo-se desvanecido  reacções de enfado experimentadas por alguns alunos menos motivados no início das sessões.

   Os leitores convidados desenvolveram as suas leituras de forma muito cativante e houve momentos de perfeita sintonia entre todos os presentes.

Foram lidas as seguintes obras:

·        O Abeto, de H.C.Andersen;

·        Natal na Cova da Moura,  de L.D. Soares;

·  O Natal das Bruxas, de Isabel Alçada e Ana Maria Magalhães;

·        Um Homem não Chora, idem;

 

  Após as leituras dos contos, os alunos foram convidados a desenvolver actividades de escrita, ilustração ou pesquisa de informação, de forma a explorarem os recursos existentes no CREM .

Para além da audição de contos, os alunos foram ainda presenteados com uma apresentação de uma peça musical , tocada pelos alunos do 5ºI e  coordenados pela Professora de Educação Musical, Manuela Gomes. No dia 13, às dez horas, e antes do início do conto, a Professora Fátima Vasques fez a apresentação  dos temas: ” Vois sur ton Chemin”, pelos alunos do 5ºI,  e “Mojito song”, pelos alunos do 8ºB e 8ºC.

 

 

   Foi prestada especial atenção aos alunos do 6ºM que, por integrarem uma turma de percursos alternativos, poderiam não aderir tão facilmente à actividade proposta.  Para eles foi lido o texto “Natal da Cova da Moura”de Luísa Ducla Soares pelo Professor Filipe Teixeira, Presidente da CEI,  e passado um pequeno filme em Rap, abordando a quadra natalícia pela perspectiva dos mais desfavorecidos: aqui se escreve uma carta ao Pai Natal que esquece e ignora os menos afortunados.













publicado por CREM Pereira Coutinho às 16:17

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